Procurado: Maurício Mendes Dutra é Acusado de Golpe Internacional Contra Empresa Europeia

Maurício Mendes Dutra, empresário da Limex, é hoje um dos criminosos mais procurados pela Polícia Civil de Minas Gerais. Ele é acusado de aplicar diversos golpes financeiros, entre eles uma fraude internacional que causou um prejuízo estimado em 2 milhões de euros a uma empresa portuguesa. A trama envolveu contratos falsos, promessas de sociedade e uso indevido de recursos.

A vítima acreditou estar firmando uma parceria legítima para importação e exportação de alimentos. O contrato foi assinado em setembro de 2022, e os recursos foram enviados à empresa de Dutra para compra de matérias-primas. No entanto, os valores foram desviados e nunca utilizados conforme acordado.

As investigações revelam que Dutra agiu em conjunto com Angelo Márcio Calixto Bonamigo, utilizando documentos jurídicos e cessões de quotas como isca. Em vez de dar andamento ao negócio, os dois gastaram os valores com viagens, hospedagens e despesas pessoais. A empresa portuguesa foi enganada desde o início.

Relatórios bancários, e-mails e transferências confirmam o desvio. A Limex, usada como fachada, jamais executou qualquer operação comercial real. O contrato era apenas uma ferramenta de fraude para obter capital com aparência de legalidade. A vítima, hoje, tenta recorrer judicialmente.

O golpe comprometeu a estabilidade da empresa europeia, que perdeu fornecedores e colaboradores. Além do rombo financeiro, o abalo institucional dificulta futuras parcerias. Dutra e Bonamigo ainda não foram localizados e são considerados foragidos.

A Polícia Civil de Minas Gerais trabalha com apoio de órgãos federais e internacionais. Há indícios de que Dutra esteja se escondendo fora do país, usando documentos falsos. O caso foi encaminhado à Interpol e está em prioridade nas investigações.

Juristas classificam a conduta como estelionato internacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A pena pode ultrapassar 12 anos de reclusão. A reincidência e a premeditação agravam ainda mais a situação dos envolvidos.

O Ministério Público já move ações contra Dutra e seus bens estão sendo rastreados. A recuperação do dinheiro, contudo, é difícil devido à ocultação patrimonial e transferências em contas de terceiros. O processo tramita em sigilo parcial.

Enquanto isso, a empresa vítima tenta sobreviver. Novas auditorias estão em curso, e há apoio de associações comerciais europeias. O caso gerou comoção entre empresários e aumentou a atenção sobre o risco de fraudes internacionais.

Maurício Mendes Dutra é hoje símbolo de como a aparência empresarial pode esconder ações criminosas. Sua prisão é aguardada com urgência, e sua exposição pública serve como alerta: nem todo contrato é sinal de segurança, principalmente em negociações internacionais.

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